Florença

Dia 8 - O último destino

De novo a bordo da embarcação que já anteriormente tínhamos utilizado para efectuar a travessia até à ilha de Ischia, rumávamos agora a Nápoles com o objectivo de aí apanhar o comboio que nos levaria ao último destino desta grande viagem, Florença.

A Travessia foi desta vez feita de dia o que alterou ligeiramente a vista nocturna da costa italiana que anteriormente descrevemos. Muitos aproveitaram a viagem para comer ou tirar fotos mas a grande maioria acabou por adormecer devido a um cansaço que nestes últimos dias já se fazia notar.

Perante a temível confusão de Nápoles, houve de facto um sentimento saudosista relativamente ao momento da partida da ilha de Ischia, que tão bem nos soube receber e tão bons momentos nos proporcionou. Ainda assim, foi hora de continuar e, chegados à estação, subir a bordo do comboio de alta velocidade que nos levaria a Florença.

A viagem foi bastante tranquila e uma vez mais utilizada para descansar dos últimos dias. Importante notar que desta vez todos os bilhetes foram devidamente preenchidos pelo que não surgiu qualquer imprevisto.

Chegados a Florença notámos desde logo a diferença do Sul para o Norte Italiano, aqui tudo era organizado e extremamente limpo, sendo possível encontrar monumentais construções históricas a cada esquina desta maravilhosa cidade.

A caminho do hostel deparámo-nos com uma imensidão de monumentos da época renascentista, característica que faz desta uma das cidades mais visitadas em Itália e mesmo em todo o mundo.

O hostel ficava perto da zona histórica da cidade e tinha excelentes condições! Esperávamos algo semelhante à nossa pequena índia situada em plena cidade de Roma mas tal não se verificou, o hostel era de facto impecável, o melhor em que até agora a TUIST ficara hospedada.

Tomado um banho e vestida a t-shirt oficial da digressão, foi tempo de jantar uma focaccia e comer um gelado seguindo depois para um dos grandes centros nocturnos da cidade, a praça de Santa Croce. Aqui a TUIST tocou e encantou noite dentro numa escadaria situada em frente a uma bonita fachada renascentista. Rapidamente o grupo chamou à atenção e dezenas de jovens se juntaram à festa! Florença é uma cidade bastante jovem e depressa notámos a presença de pessoas de diversas nacionalidades que aqui se encontravam em Erasmus, estágios Da Vinci e muitos outros planos de intercâmbio deste género.

Terminada a noite houve tempo para um pequeno jogging matinal com os caloiros e depois, exaustos, chegámos às camas do hostel onde descansámos algumas horas.


Dia 9 - O Berço do Renascimento

Após um merecido descanço foi hora de visitar os diversos cantos e recantos históricos da bonita cidade de Florença. A praça do Duomo, a mítica Ponte Vecchio, a galeria Uffizi, o mundialmente conhecido David...os símbolos que marcam a cultura Italiana presentes nesta emblemática cidade são quase infinitos.

Depois de um dia bastante dedicado à vertente cultural desta digressão, foi hora de vestir o traje e partir rumo à última noite em Florença.



O jantar foi tradicionalmente italiano e seguidamente teve lugar uma pequena cerimónia de entrega do pin oficial da digressão, adereço que com toda a certeza passará a ser ostentado na lapela de todos aqueles que marcaram presença nesta digressão da TUIST por terras italianas. Houve ainda tempo para um pequeno discurso do presidente bem como para um pequeno balanço de toda a viagem.

Finalizado o momento, seguimos para uma praça movimentada e demos início aquela que viria a ser a última actuação de rua desta digressão! Depressa se juntaram em nosso redor dezenas de pessoas e qual não é o nosso espanto quando nos apercebemos que muitas delas eram portuguesas! Sem dúvida um novo momento digno de nota...



Seguimos uma vez mais para Santa Croce onde tocámos novamente até o sol começar a raiar...no regresso, ver todas aquelas ruas iluminadas pelo sol do amanhecer foi sem dúvida indiscritível.


Dia 10 - O Dia do Regresso

Pouco há a dizer sobre este dia...apenas que o cansaço já era muito e que, apesar disso e tudo o resto, a partida foi triste.

Muitas coisas correram bem, outras tantas correram mal mas esta viagem marcou cada um dos presentes à sua maneira. Sem dúvida espalhámos o nosso nome e a nossa tradição por locais nunca dantes visitados, e sem dúvida a TUIST é hoje maior, contando com um grupo mais coeso e unido.

De resto, o regresso foi tranquilo, primeiro o comboio, depois a noite no aeroporto de Roma onde o acampamento cigano acabou por surgir naturalmente, a partida, as escalas...a grande parte do tempo foi passado a dormir ou simplesmente descansar mas, sobretudo, a tentar processar o enorme baú de memórias e momentos que conosco levávamos.

Presentes nesta digressão estiveram:

Gabriel "Abaoui" Lopes
Pedro "Algália" Monteiro
David "Broxli" Baptista
Tiago "Burralheira" Antunes
José "Camolas" Gonçalves
João "Estrumar" Marques
Nuno "Gafanhoto" Pais
Pedro "Lincoln" Neves
Bruno "Magister" Almeida
Michel "Manda-Chuva" Cânovas
João "Pastel de Belém" Fernandes
Adelino "Sopas" Fernandes
Tiago "Tony" Carreira
Nuno "Trambolho" Marcos
João "Camomilas" Duarte
Luís "Chocapic" Sanfins
David "Crápula" Dias
José "Donaltim" Leite
Luís "Estique-la-Piçe" Martins
André "Flori" Belo
João "Jacki" Velez
Pedro "Jonas" Flores
Pedro "Messi" Caetano
João "Pastilhas" Sousa

Mas sem sombra de dúvidas estiveram presentes a vontade, o espírito e o querer de todo o grupo, de todo e cada um de nós, TUIST.

Ischia

Dia 5: Sant'Anna

Chegada a hora de embarcar,a TUIST garantiu lugar num enorme barco de carga que rumou à desconhecida ilha de Ischia. Depois de ar e terra, a digressão continuava agora pelo mar mediterrâneo.

A viagem foi bastante tranquila e ofereceu a oportunidade de admirar a maravilhosa paisagem à medida que nos afastávamos da costa italiana. Era ainda possível avistar diversas ilhas deste pequeno arquipélago napolitano.

Um dos grandes motivos que levou a TUIST a fazer questão de marcar presença nesta ilha foi o facto de ter conhecimento da realização da 76°edição da grande festa religiosa anual da ilha, a festa de Sant'Anna.

As expectativas eram altas e a vontade de poder marcar uma forte presença neste evento ainda maior.

Na chegada, depois de uma habitual discussão sobre o que fazer com as malas e os instrumentos, dado o nosso alojamento se encontrar no lado oposto da ilha, eis que os excelentíssimos marinheiros da nossa embarcação fazem o obséquio de nos refrescar as ideias acelerando o barco e alagando violentamente todos os nossos pertences.
Para os mais supersticiosos este acontecimento poderá, no entanto, ter sido visto como uma benção ou um bom presságio dado o sucesso da presença da Tuna nesta bonita ilha nos dias que se seguiriam...

Quando nos aproximávamos do centro da vila, surgiu o sentimento de que esta festa não só correspondia às altas expectativas como inclusivamente as ultrapassava.

O ambiente de vila italiana era completamente diferente de tudo o que já tinhamos visto. As casas e as pessoas, as ruas, os restaurantes, tudo se destacava por um toque especialmente mediterrânico.

A festa enchia completamente as ruas e até o mar com dezenas ou mesmo centenas de barcos com pessoas que assistiam junto à costa ao monumental espectáculo pirotécnico que tinha lugar no castelo.

A TUIST assistiu ao maravilhoso fogo de artificio numa pequena praia onde repentinamente toda a gente começou a tomar banho...momento digno do top de grandes momentos desta nossa digressão.

A festa continuou pelas ruas com a TUIST a encantar nesta ilha que tão bem a estava a receber.

Assim surge mais um momento verdadeiramente épico: ao tocar em frente a um dos muitos bares, a Tuna foi convidada a permanecer no local e incentivada pela oferta de várias garrafas de champagne. Mais tarde tivemos conhecimento, de que o dono do bar, então já nosso grande amigo, "Signore" Mário era policia nos tempos livres. O bar dele não fechava portanto...mesmo quando todos os outros eram obrigados a encerrar.

Reparámos ainda que toda a gente ali tinha um bom aspecto verdadeiramente "diferente"...foi então que nos confirmaram que existia realmente por ali bastante ligação com os outros...os tais outros!

Decidimos assim, por bem, garantir o sucesso desta recente relação e acabámos por ir dormir já o sol raiava....

O grupo manteve-se coeso até a dormir uma vez que o hostel disponibilizava grandes quartos com cerca de dez a quinze camas, o que nos obrigou a partilha-los com totais desconhecidos. Notar que isso não foi necessariamente mau! Digno de nota o facto de termos dormido com duas raparigas holandesas bastante bem parecidas...mas também com um senegalês de dois metros e tal (de altura).

Após algumas horas de sono, foi altura da primeira visita à praia!

Chegados ao areal sedentos de um banho refrescante, deparando-nos com a paisagem, há apenas uma coisa que podemos dizer: aquilo é o que nós merecemos, malta!

A tarde foi assim passada junto às águas quentes do mediterrâneo.

O jantar teve lugar num pequeno restaurante familiar, onde pudemos degustar uma série de saborosos e típicos pratos italianos entre os quais se destaca a pasta fresca ali servida. De notar ainda a particularidade da condução nesta ilha consistir numa verdadeira prova de perícia. Fomos levados ao restaurante pelo proprietário do hostel que transportou cerca de dez pessoas numa carrinha de cinco lugares, que conseguiu riscar três vezes numa viagem que durou pouco mais de dois minutos (MEDO!).

A noite acabou na praia onde se viveu uma noite verdadeiramente saudosista, especialmente vivida pelo nosso camarada Magister.









Dia 6 – O Orchebien Esfoliante

O dia começou pela hora de almoço com a ida a uma das mais importantes e conhecidas atracções turísticas da ilha, uma pequena praia termal localizada junto a uma bonita encosta escarpada de onde a água brotava a uma temperatura de cerca de 90º Celsius.

O solo do local era bastante rochoso tornando difícil a deslocação do grupo e provocando cortes nos pés e mãos daqueles que se aventuraram nestas águas cristalinas.

A água ganhava rapidamente uma profundidade de cerca de 4 metros sob os nossos pés pelo que só alguns se aventuraram para além da costa…e apesar da beleza natural do local o Abaoui teve medo.

Importante neste dia destacar o aparecimento do conceito de “Orchebien”, tendo o mesmo sido inspirado num nativo bastante típico que pincelava gentilmente, a troco de alguns euros, argila termal no corpo nu daqueles que frequentavam o local. Como seria de esperar, vários elementos da TUIST fizeram questão de ser pincelados conseguindo obter uma pele mais suave e delicada.

Quando a fome apertou, dado o elevado custo das refeições nesse local, deslocámo-nos a Sant’ Angelo, um dos mais emblemáticos locais da ilha. Nesta pequena deslocação recorremos a um meio de transporte bastante peculiar: uma lambreta de 6 lugares cuja velocidade máxima rondava os 10 Km/h.

Após ter retornado ao hostel e ter tomado um merecido banho, trajados partimos rumo à zona do porto de Ischia com o objectivo de realizar algumas actuações de rua e jantar. As actuações decorreram de forma efusiva possibilitando o total financiamento do jantar realizado num restaurante local.

O sucesso foi tal que facilmente convencemos as autoridades locais a nos permitirem realizar diversas actuações sem a utilização de uma licença. Destacam-se assim grandes momentos de carácter musical, quer durante o jantar, quer durante as actuações que a ele se seguiram. Rapidamente se reuniram em nosso redor dezenas de pessoas que tivemos oportunidade de presentear com diversas músicas pertencentes ao cancioneiro tradicional italiano, entre as quais o tema napolitano "Core n’Grato", "Sole Mio" e "Funiculli Funiculla".

Após o jantar foi hora de regressar ao bar do nosso recente melhor amigo, o “Signore” Mário, onde descobrimos uma nova e revolucionária bebida que consiste nada mais nada menos na fusão de vodka com granizado de limão, tendo a noite terminado perto das 4 da manhã.







Dia 7 – O Caminho de Deus

A despedida da maravilhosa ilha de Ischia não poderia deixar de ter lugar na praia.

Regressámos por isso ao areal que tão bem nos recebeu no primeiro dia da estadia neste local. Mal podíamos adivinhar o quão única se viria a tornar esta tarde…

Chegados à praia pela hora de almoço fomos abordados por um grupo profunda e religiosamente cristão que se preparava para dar início a uma festa de evangelização e divulgação da palavra de Deus de uma forma algo alternativa…

Assim, ao ritmo latino de Shakira e outras artistas indubitavelmente religiosas, a TUIST embarcou numa pequena embarcação onde deu início a um verdadeiro espectáculo de dança algo exótico que chegou a merecer inúmeros elogios por parte dos animadores da festa.

Após um dia de praia repleto de grandes e ritmados momentos partimos com destino a um merecido jantar no restaurante descoberto na noite anterior. Aí, mesmo sem realizar qualquer actuação e apenas com algumas músicas foi possível vender diversos CD’s, divulgando assim a nossa música neste remoto lugar perdido no mediterrâneo.

Finalizado o jantar actuámos junto à marina onde, para além da enorme receptividade do público, conseguimos ainda ser presenteados com inúmeras pizzas cedidas por um restaurante local.

A noite continuou com a despedida do bar do nosso amigo Mário (Il Barreto) onde se fazia ouvir já diariamente, e durante várias horas, a maquete que gentilmente oferecemos aquando da nossa primeira actuação no local.

Daí partimos para Forio onde durante um banho nocturno fomos assaltados, tendo sido roubado o traje do caloiro Jonas. Felizmente, após uma conversa moderadamente explosiva com um pequeno grupo de nativos, foi possível recuperar o traje sem qualquer dano maior (para os nativos, claro!).

Depois disso, com um sentimento de justiça reforçado, a TUIST regressou ao hostel.

Na manhã seguinte foi hora de nos despedirmos deste maravilhoso local partindo com direcção a uma das mais espectaculares cidades do norte de Itália, Florença…

Roma

Dia 1 - A chegada

Como sabem, fomos chegando aos poucos, sendo que no fim da noite já se encontrava reunida uma delegação considerável. O primeiro contacto com o hostel não foi promissor apesar de estarmos numa zona central perto da estação Roma Termini. Saímos depois em busca de um local onde pudéssemos fazer soar as primeiras notas deste tour. Apesar de toda a boa vontade e espírito, tal não foi possível dado estar tudo fechado.



Dia 2 - Coliseu

O dia começou quente e com uma vontade redobrada de conhecer a cidade e os seus inúmeros pontos de referência. Começámos então pela visita ao Coliseu, Forum Romano, Fonte de Trevi e outras pontos de atracção dessa emblemática e bonita cidade. A primeira actuação decorreu junto ao Coliseu onde desviámos imediatamente a atenção dos diversos gladiadores romanos que ainda por ali andavam tirando fotos com as pessoas.


Após a visita à fonte de Trevi iniciámos um magnífico passa-calles pela Via del Corso, atraindo atenções, sorrisos e até turistas asiáticos com máquinas fotográficas em riste. Seguiu-se nova actuação na Piazza Navona rivalizando com os mais variados artistas de rua e até polícias, conseguindo obter mais uma merecida contribuição para os cofres da digressão.



Após um revigorante banho de água fria (já que o hostel não disponibilizava o serviço de "Hot Water") e envergada pela primeira vez a camisola oficial da digressão, foi hora de animar o grande centro nocturno da cidade romana, Campo dei Fiori.

Seguidamente, acompanhados por uma guia portuguesa com especial gosto pelos cereais e duas personagens italianas de orientação sexual nada duvidosa (..."Ti Amo Bróxuli!"), avançámos para Piazza di Spagna onde nos aguardavam dois novos reforços, as velhas carcaças Lincoln e Magister.



Chegámos ao Hostel já o dia começava a raiar mas disso e de outras histórias falaremos depois...

Dia 3 - "Habemus Papam!"

Após um revigorante pequeno almoço servido pelo nosso novo amigo mestre do caril, foi altura de rumar a um novo país, o Vaticano.

Pelo caminho reparámos que a presença e o sucesso da TUIST em Roma começavam a ser notórios, com inúmeras pessoas a perguntarem onde iríamos actuar ou mesmo a querer tirar fotografias com todo o grupo.

Chegados à famosa Praça de São Pedro, o grupo ficou uma vez mais boquiaberto com o ar grandioso e monumental de todos os elementos que compunham a cena: da Basílica às enormes colunas que delimitavam o perímetro da praça, tudo era belo e espectacular.



Houve tempo para uma pequena visita à Basílica bem como à câmara dos túmulos papais deste grandioso local.

De notar duas peculiares situações nestes momentos que passámos no Vaticano, primeiro o facto de sermos por diversas vezes confundidos com sacerdotes dos mais altos e respeitáveis níveis, segundo, o momento em que, ao verem que transportávamos instrumentos, os seguranças acreditaram que seríamos nós quem iria tocar na missa papal dessa tarde de Domingo...de notar ainda que posto isto passámos a benzer alguns transeuntes, gesto acompanhado de uma das mais reconhecidas deixas religiosas deste século, "May the Force be with you...always!".

Finalizada esta pequena visita cultural, foi altura de visitarmos a animada zona de Trastevere e mais concretamente a praça de Santa Maria di Trastevere.



Aqui, a TUIST teve a oportunidade de viver aquele que foi possivelmente o primeiro grande momento especialmente emotivo desta digressão. O que começou por ser uma simples actuação de rua rapidamente se transformou numa oportunidade de interagir de forma próxima com o público presente. O mesmo encheu rapidamente toda a praça e parou para ouvir uma actuação que viu o seu culminar num dueto com uma senhora que chorou perante uma bela interpretação do tema napolitano recentemente introduzido no repertório da TUIST.



Seguiu-se o jantar num simpático restaurante tradicional italiano onde houve espaço para degustação dos primeiro pratos e vinhos verdadeiramente italianos.

Acabámos por regressar depois à praça de Santa Maria di Trastevere onde nos deparámos com um público bastante diferente do que frequentava o local durante a tarde. A praça estava agora inundada de jovens que procuravam um pouco de animação nocturna.

Rapidamente formámos uma roda e juntámos toda a gente em nossa volta tocando durante horas a fio até que a polícia nos dissesse num tom já bastante intimidatório "finito!".

Dia 4 - Rumo a Ischia

Após o desejado momento do checkout no hostel, a TUIST rumou a território nacional visitando a Embaixada de Portugal em Itália.

Sendo recebida com toda a pompa e circunstância pelo Embaixador e todo o seu staff, a Tuna teve oportunidade de presentear os presentes com uma actuação na escadaria da entrada do edifício, tocando o seu hino, a Vida de Estudante, e um sentido Core n' Grato.



Após um pequeno momento protocolar, foram iniciados os preparativos para a partida rumo a Nápoles onde deveríamos apanhar o barco para a ilha de Ischia.

No entanto, não fosse esta uma digressão da TUIST, tudo seria monótono e pouco merecedor de registo caso não houvesse a possibilidade de perder o único TGV que nos permitiria estar a tempo em Nápoles...ainda que tudo isso acontecesse após cinco horas de espera na estação de Roma Termini.

Porém, ironicamente, tudo correu miraculosamente bem até estarmos de facto dentro do comboio, ou mais concretamente até à chegada do revisor. Acontece que devido a um pequeno mal entendido com os bilhetes acabámos por ter de pagar uma pequena multa de 50€...por pessoa.

Chegados a Nápoles, rapidamente percebemos que todos os rumores que ligam esta cidade a uma célebre associação lúdico-cultural fielmente caracterizada em filmes como "O Padrinho" são realmente verdadeiros. Passámos em Nápoles pouco mais que uma hora e ainda assim houve tempo para assistir a cerca de três assaltos e encontrar uma colorida poça de sangue num modesto banco de jardim...desde logo foi riscada dos planos futuros a estadia nesta bonita cidade devido à sua intima ligação com o grupo que carinhosamente passámos a chamar de "os outros"...apenas por uma questão de respeito!

Chegámos a tempo ao barco e aqui começámos uma nova jornada...a digressão continuou rumo à paradisíaca ilha do mediterrâneo.

A música que levamos na bagagem

A TUIST irá já amanha partir em digressão por terras italianas seguindo o seguinte roteiro:

• Roma
• Ischia
• Nápoles
• Florença

Na mala para além da boa disposição e espírito académico, a TUIST leva uma série de surpresas nomeadamente 3 musicas italianas com as quais a TUIST pretende presentear o publico italiano, todas elas são músicas pertencentes ao cancioneiro de musica tradicional italiana.

Para os mais curiosos deixamos assim 3 vídeos das músicas que iremos levar na bagagem:

Faltam 4 dias...

A 4 dias do inicio da sua Digressão de Verão a Itália a TUIST tem o prazer de inaugurar o seu diário de bordo virtual para esta viagem.